Quando a chuva caiu na madrugada, escondidinha para o agosto não ver, tive cuidado ao abrir as janelas, pois sabia que arco-íris denunciariam que no céu novas cores despertam !
O reflexo da água que ainda encharca o céu transformam o azul em vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta! Contei uma por uma. Os dois arcos que aceleram o Ser Divino que me anima, me pondo a ponto de fazer um desejo: que eu perceba todos os dias o presente que me pertence, a própria Vida!
Na filosofia perene, o arco-íris pode ser a predestinação de algo bom...Ou ruim. Para muitos, é sinal de que grandes transformações acontecerão nos próximos dias. Ao ver refletidos na serra os primeiros raios do Sol nosso Grande Mestre, alinhei minha atenção com todos esses significados.
Não foi surpresa ver duas flores no meu jardim, daquela plantinha que há muito já não criava expectativa. No solo antes arenoso, empoeirado, a água que se fez de cor também molhou plantinhas que renasceram, e como surgiram! Senti a firmeza de quem esperou com paciência essas gotas celestes, e me aproximei ainda mais do Criador do Céu e da Terra, a Terra, nossa Mãe, que no Grande Sacrifício nos alimenta e nos nutre. É o milagre da Vida, que nas transformações do arco-íris reorganizou os últimos dias de agosto!
Ps: Para lembrar das cores do arco-íris, uma dica: use a frase “vermelho lá vai violeta” – l, a, v, a, i representam o laranja, amarelo, verde, azul, índigo!
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